A Literatura de Cordel é um gênero literário popular,
escrito frequentemente em forma rimada, que tem sua origem em relatos
orais, que depois é impresso em livros (ou folhetos) e comercializados
pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. No Brasil, a
literatura de cordel é muito popular no nordeste do Brasil, onde
histórias e lendas do sertão foram eternizadas, junto com os costumes
locais e a rica cultura da região.
Uma das características
marcantes de um cordel é a presença da xilogravura. A xilogravura é uma
técnica em que se entalha uma imagem na madeira, pinta as suas partes
elevadas e, por fim, pressiona a madeira em papel ou tela. Ao escrever e
imprimir suas histórias, a xilogravura nordestina e o cordel se
tornaram um só elemento e, assim, se transformaram em uma linguagem de
expressão, contando e documentando uma história.
Antigamente
usava-se o cordel como meio de informação, de fácil e barato acesso, que
atingia grupos menos favorecidos do sertão nordestino. Muitos até
aprenderam a ler por meio de cordéis, favorecendo a disseminação do
hábito de ler, contribuindo para a luta contra o analfabetismo.
Apolônio
Alves dos Santos, Cego Aderaldo, Expedito Sebastião da Silva, J.
Borges, João Martins de Athayde são considerados alguns dos importantes
cordelistas brasileiros.
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encontra duas dicas de páginas que trazem cordéis: o blog de uma
cordelista pernambucana que traz cordéis para todas as idades e uma
página que ensina a criar o próprio cordel, desde o texto até as
xilogravuras.
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